sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Aconteça o que acontecer, não entre em pânico!


Que presente, heim?
Chega a confortar esta imagem... é bom receber este toque, afinal, somos humanos.

- Viva! Não sou o único a dar cabeçadas ornamentais por aí...

Este episódio deve ter levado a atleta envolvida à iluminação total, ou pelo menos a alguma coisa próxima disto. Uma pequena correção de rota já bastaria, se pudessemos perceber certas coisas a tempo. Ver a rota de colizão já é um grande privilégio.

Esta moça foi abençoada com uma ajuda extra: além do toque, ela vai poder conviver um bom tempo com o flagra - a foto foi premiada como uma das melhores do fotojornalismo em 2005.
Com isso, ela poderá se livrar daquela famosa tentação que atinge a maioria dos mortais -e ainda mais os dos saltos mortais - a de tentar apagar o tranco da memória.

E agora?

Já saltamos... e estamos em pleno ar.
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A física Quântica sugere a tal onda Y de possibilidade instantânea...
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Dá tempo?
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TCHUÁÁÁ...

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Anda com fé eu vou, que a fé num costuma faiá!


O episódio da charge que retratou o Profeta Maomé, de uma maneira desrespeitosa para os muçulmanos, gerou uma série de indignações envernizadas pelas agências internacionais de notícias. Acredito que o selo de uma Reutters da vida nos afasta da informação, em seu próprio trabalho de espetacularizar o mundo. Rapidamente, parece que precisamos nos posicionar a respeito. MAs é tudo tãão rápido!
Um Homem-Bomba no Iraque... um naufrágio em outros mares... a eleição de um radical por outra parte... e assim vamos pulando de manchete para manchete.

- Você viu o que aconteceu lá em Cingapura??
- Nossa... !

Mesmo assim, fiquei impressionado esta semana ao perceber que a intolerância à diversidade religiosa está na sala de jantar. O inimigo está muuito mais perto do que pensamos.

- Aahh isto é coisa de Macumbêro... ou coisa do Diabo ... coisa de Crente... parece Judeu...
Ou, este cara é Zen demais...

Como alguém pode achar que tem uma fé maior (ou melhor) do que a do outro?
Nem sabemos explicar direito o que seria esta tal Fé...
Fé em que? Fé pra que? Fé de quem?

Fé na MegaSena?
Fé no poder que terei com um celular de última geração?
A Fé que me falaram lá na minha casa, na igreja, no terreiro ou na escola?
No exército ou na televisão?

O que você acha que fé de mais, ou fé de menos?

Somos homens de pouca fé? Ou, de pôr café?
Ou temos poucos homens pra muita Fé?

Dá pra por Fé na poupança? De quem?
Como se proteger dos ladrões de fé que andam soltos por aí?
Bem, apenas divagações de alguém que não quer que botem a mão na minha fé, assim... sem a minha autorização. Tá?

Sabiamente, o deitado diz:
"- Religião é igual bunda. Cada um tem a sua."

Mesmo assim, continuamos brigando por coisas que não conhecemos muito bem.

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

EAÊ?


Acordei perplexo diante desta cena no início desta semana.
Buzinas disparsas ao fundo, abafadas por um certo silêncio catastrófico, misterioso.

Saí pra vida e a imagem me acompanhou, martelada pela capa da Folha de São Paulo.
Pensei: afinal, o que nos martelam através deste jornal?

Fenômeno interessante este que nos faz esquecer o motivo da última enchente, agravada pelas obras da última coleção verão eleitoral.
Para esta mesma obra da foto eu acompanhei as sucessivas inaugurações, participações especiais de André Franco Montoro, Orestes Quércia, Fleury, Mário Covas e agora o ALkmin ganhou inaugurando duas vezes - uma em cada eleição. A obra faz parte da história da minha cidade, da minha vida.
O Serra também entrou na onda do Botox na cidade, o Lula fazendo lipo sem licitação pelo Brasil afora... de repente, uma grande sincronicidade empreendedora.

Será que basta o barulho das máquinas para nos hipnotizar?
Ou o visual futurista dos robôs amarelos se entranhando asfalto abaixo?
Ou será que basta uma simples inversão nos trajetos das ruas para criar a sensação de mudança de vida? Aquela impressão de: AGORA VAI...

Quais forças vocês acham que estão em jogo, que poderíam explicar esta anestesia geral?
O que podemos fazer, como cidadãos / eleitores, para transformar esta realidade?

Manda bala!
E tome britadêra e betonêra na zuêra da cabeça!